Você já prestou atenção na quantidade e variedade de embalagens que
acompanham os produtos que consumimos?
Será que precisamos de todas elas?
É certo que as embalagens são muito úteis: protegem os produtos contra
sujeira e o ataque de insetos e roedores, conservam os produtos por mais tempo
e os deixam mais atraentes, facilitam o transporte e trazem informações
importantes para o consumidor. O problema
é que, depois de cumprir sua função, elas acabam indo para o lixo.
O pior é que as embalagens estão ficando cada vez mais sofisticadas e,
complexas. Com o aperfeiçoamento das técnicas de conservação de produtos, novos
materiais foram agregados às embalagens para torná-las mais eficientes. Essas
misturas, no entanto, dificultam tanto a sua degradação natural como a sua
reciclagem. Por esse motivo, o setor de embalagens poderá contribuir de forma
substancial para o consumo sustentável
se encarar o desafio de atender à demanda e ao mesmo tempo eliminar os resíduos
pós consumo que comprometam o futuro.
Isso implica desenvolver tecnologias mais limpas e que privilegiem a
redução da geração de resíduos, utilizar materiais menos agressivos ao meio
ambiente, reduzir o uso de materiais
desnecessários, promover a reutilização e a reciclagem.
A RESPONSABILIDADE É DE QUEM PRODUZ
Vários países europeus como Alemanha, Holanda, Áustria, Espanha e
Suécia, entre outros, introduziram nos últimos anos leis para reduzir a geração
de resíduos, como vasilhames e embalagens. Na Suécia, por exemplo, as empresas
são responsáveis pelo recolhimento de seus vasilhames de alumínio, papel,
papelão, papel corrugado, plásticos, aço e vidro. O mesmo ocorre com jornais,
folhetos publicitários, revistas e
catálogos, além de pneus. Para racionalizar esse processo e tornar mais
econômico o manejo da coleta e reciclagem, os produtores uniram esforços e se
organizaram. A medida resultou numa redução significativa dos volumes de vasilhames
e embalagens encaminhadas aos aterros sanitários, demonstrando a eficiência das
leis que determinam a busca de soluções pelas empresas.
O LIXO E O CONSUMO
A geração de lixo cresce no mesmo ritmo em que aumenta o consumo.
Quanto mais mercadorias adquirimos, mais
recursos naturais consumimos e mais lixo geramos. A situação é mais grave nos países
desenvolvidos – eles são os que mais geram lixo, proporcionalmente ao número de
habitantes. Porém, nos países em desenvolvimento o quadro também é preocupante.
O crescimento demográfico, a concentração da população nas grandes cidades e,
em muitas regiões, a adoção de estilo de vida semelhante ao dos países ricos,
fizeram aumentar o consumo e a consequente geração de lixo. Hoje já sabemos
que, se os países em desenvolvimento passarem a consumir matérias-primas no
mesmo ritmo dos países desenvolvidos, poderemos chegar, em um curto espaço de
tempo, a um esgotamento dos recursos naturais e a níveis altíssimos de
contaminação e geração de resíduos. A situação tem sido amplamente debatida nos
fóruns internacionais, nos quais especialistas de todo o mundo apontam uma
saída: para que os países pobres do mundo possam aumentar seu consumo de
maneira sustentável, o consumo dos países desenvolvidos precisará diminuir. O
desafio, de qualquer maneira, impõe-se a todos: consumir de forma sustentável
implica poupar os recursos naturais, conter o desperdício, diminuir a geração,
reutilizar e reciclar a maior quantidade possível de resíduos. Só assim
conseguiremos prolongar o tempo de vida dos recursos naturais do planeta.
RESENHANDO:
Estamos diante de uma situação bem delicada, principalmente pela
questão ambiental que visa salvar o meio ambiente de tanto lixo que é inserido
de forma irresponsável. Quando falamos em embalagens nos vem a mente: CONSERVAR
– PROTEGER – ARMAZENAR, entretanto não observamos que muitos desses materiais
são extremamente prejudiciais ao ecossistema. Há muitas políticas de
implementação para tratar deste tema e isso é ótimo, pois quanto mais se fala
sobre o assunto, mas conscientiza a população. As empresas contemporâneas têm
trabalhado focado na sustentabilidade, buscando inovar de forma responsável,
como é o caso do Natura, Faber-Castell, entre outras que busca desenvolver
embalagens com selo de qualidade ambiental. Essa luta começou há mais de duas
décadas e muito já mudou. E com o passar dos anos a população entenderá que
quanto mais se protege o meio ambiente mais recursos teremos e não o contrário.
ADM. CLAUDILÂNYO GONÇALVES
ADM. CLAUDILÂNYO GONÇALVES
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