segunda-feira, 14 de outubro de 2019

EMBALAGEM: QUANTO MAIS SIMPLES, MELHOR - ANO 04 - EDIÇÃO 41 - MAIO DE 2019



Você já prestou atenção na quantidade e variedade de embalagens que acompanham os produtos que consumimos?
Será que precisamos de todas elas?
É certo que as embalagens são muito úteis: protegem os produtos contra sujeira e o ataque de insetos e roedores, conservam os produtos por mais tempo e os deixam mais atraentes, facilitam o transporte e trazem informações importantes para o  consumidor. O problema é que, depois de cumprir sua função, elas acabam indo para o lixo.
O pior é que as embalagens estão ficando cada vez mais sofisticadas e, complexas. Com o aperfeiçoamento das técnicas de conservação de produtos, novos materiais foram agregados às embalagens para torná-las mais eficientes. Essas misturas, no entanto, dificultam tanto a sua degradação natural como a sua reciclagem. Por esse motivo, o setor de embalagens poderá contribuir de forma substancial para o consumo  sustentável se encarar o desafio de atender à demanda e ao mesmo tempo eliminar os resíduos pós consumo que comprometam o futuro.
Isso implica desenvolver tecnologias mais limpas e que privilegiem a redução da geração de resíduos, utilizar materiais menos agressivos ao meio ambiente, reduzir o uso de  materiais desnecessários, promover a reutilização e a reciclagem.

A RESPONSABILIDADE É DE QUEM PRODUZ

Vários países europeus como Alemanha, Holanda, Áustria, Espanha e Suécia, entre outros, introduziram nos últimos anos leis para reduzir a geração de resíduos, como vasilhames e embalagens. Na Suécia, por exemplo, as empresas são responsáveis pelo recolhimento de seus vasilhames de alumínio, papel, papelão, papel corrugado, plásticos, aço e vidro. O mesmo ocorre com jornais, folhetos  publicitários, revistas e catálogos, além de pneus. Para racionalizar esse processo e tornar mais econômico o manejo da coleta e reciclagem, os produtores uniram esforços e se organizaram. A medida resultou numa redução significativa dos volumes de vasilhames e embalagens encaminhadas aos aterros sanitários, demonstrando a eficiência das leis que determinam a busca de soluções pelas empresas.

O LIXO E O CONSUMO

A geração de lixo cresce no mesmo ritmo em que aumenta o consumo. Quanto mais mercadorias  adquirimos, mais recursos naturais consumimos e mais lixo geramos.   A situação é mais grave nos países desenvolvidos – eles são os que mais geram lixo, proporcionalmente ao número de habitantes. Porém, nos países em desenvolvimento o quadro também é preocupante. O crescimento demográfico, a concentração da população nas grandes cidades e, em muitas regiões, a adoção de estilo de vida semelhante ao dos países ricos, fizeram aumentar o consumo e a consequente geração de lixo. Hoje já sabemos que, se os países em desenvolvimento passarem a consumir matérias-primas no mesmo ritmo dos países desenvolvidos, poderemos chegar, em um curto espaço de tempo, a um esgotamento dos recursos naturais e a níveis altíssimos de contaminação e geração de resíduos. A situação tem sido amplamente debatida nos fóruns internacionais, nos quais especialistas de todo o mundo apontam uma saída: para que os países pobres do mundo possam aumentar seu consumo de maneira sustentável, o consumo dos países desenvolvidos precisará diminuir. O desafio, de qualquer maneira, impõe-se a todos: consumir de forma sustentável implica poupar os recursos naturais, conter o desperdício, diminuir a geração, reutilizar e reciclar a maior quantidade possível de resíduos. Só assim conseguiremos prolongar o tempo de vida dos recursos naturais do planeta.



RESENHANDO:

Estamos diante de uma situação bem delicada, principalmente pela questão ambiental que visa salvar o meio ambiente de tanto lixo que é inserido de forma irresponsável. Quando falamos em embalagens nos vem a mente: CONSERVAR – PROTEGER – ARMAZENAR, entretanto não observamos que muitos desses materiais são extremamente prejudiciais ao ecossistema. Há muitas políticas de implementação para tratar deste tema e isso é ótimo, pois quanto mais se fala sobre o assunto, mas conscientiza a população. As empresas contemporâneas têm trabalhado focado na sustentabilidade, buscando inovar de forma responsável, como é o caso do Natura, Faber-Castell, entre outras que busca desenvolver embalagens com selo de qualidade ambiental. Essa luta começou há mais de duas décadas e muito já mudou. E com o passar dos anos a população entenderá que quanto mais se protege o meio ambiente mais recursos teremos e não o contrário.

ADM. CLAUDILÂNYO GONÇALVES

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