quinta-feira, 16 de julho de 2020

A RESPONSABILIDADE SOCIAL COMO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL - ANO 05 - EDIÇÃO 55 - JULHO DE 2020




Durante o século XX, o conceito de cidadania se expandiu na sociedade política e foi incorporado pela sociedade civil (pessoas físicas e jurídicas). As empresas socialmente responsáveis lidam com o investimento social não só como caridade, mas como investimento, incorporando-o ao seu planejamento estratégico. 
Hoje, somente fazer doações a entidades filantrópicas não é mais o objetivo principal dos empresários. Eles estão atentos às novas exigências do mercado: investir no social. Diferentemente de uma ajuda assistencialista, as empresas preocupam-se com o resultado de seus investimentos e exigem o monitoramento e a avaliação das ações. Empresas que podem ser consideradas cidadãs investem no social não só no que se refere ao cumprimento das leis, mas também no sentido de antever necessidades humanas, para que haja desenvolvimento pleno da sociedade.
Uma prática que, a partir desse cenário, passa a ser desenvolvida, é a realização do empregado como ser humano, com o aproveitamento máximo de suas potencialidades. Assim, a empresa ganha  funcionários mais satisfeitos que produzem mais; funcionários ganham, pois investindo no social, a empresa está investindo na vida particular dele e na comunidade; a sociedade ganha, afinal é nela
que todas estas transformações acontecem.
No meio empresarial brasileiro, pode-se perceber duas visões distintas sobre a atuação social: a visão pós-lucro da responsabilidade social empresarial e a visão pré-lucro. 
A primeira visão surge da mentalidade clássica da administração de empresas, a da simples maximização dos lucros, na qual a análise ambiental não é utilizada como ferramenta estratégica. Neste contexto, as ações normalmente partem após um acontecimento nas comunidades vizinhas, com repercussões negativas para a empresa, como desastres ambientais, situações diversas de calamidade, elevados índices de criminalidade, analfabetismo, péssimas condições de saneamento, dentre outros diversos tipos de carências sociais.
A segunda visão tem como objetivo maior o desenvolvimento sustentável da sociedade, fazendo parte do planejamento estratégico da organização, apontando para o equilíbrio entre performance corporativa ética e compromisso social. Atualmente, fatores como educação, saúde, meio ambiente, segurança, cultura, esporte e lazer são responsáveis pela continuidade de um crescente ciclo de consumo e pelo desenvolvimento de toda a cadeia produtiva em torno da sociedade.
Não é preciso muito esforço para perceber que as empresas socialmente responsáveis, que pensam não somente no lucro, mas acima de tudo, no ser humano, são mais valorizadas e reconhecidas, com a preferência dos seus clientes. Em uma pesquisa da You & Company com cerca de 2.000 estudantes de MBA revelou que mais de 50% deles preferiria trabalhar em  empresas éticas, mesmo que isso significasse salários menores. Dessa forma, comprova-se que as empresas com essa filosofia são capazes de atrair e reter talentos.

FONTE: www.blog.fipecafi.org

RESENHANDO:

O contexto de responsabilidade social dentro de uma empresa vai além de apenas doações financeiras. O empresário e toda sua equipe tem que montar projetos que mostre o quanto a empresa é ética e apresenta propostas plausíveis a ajuda humana dentro e fora da Instituição. As empresas deste século prisma por isso, incentivando a todos a serem sustentáveis e usarem estes parâmetros na sua conjuntura social.

ADM. CLAUDILÂNYO GONÇALVES

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