Durante o século XX, o conceito
de cidadania se expandiu na sociedade política e foi incorporado pela sociedade
civil (pessoas físicas e jurídicas). As empresas socialmente responsáveis lidam
com o investimento social não só como caridade, mas como investimento,
incorporando-o ao seu planejamento estratégico.
Hoje, somente fazer doações a
entidades filantrópicas não é mais o objetivo principal dos empresários. Eles
estão atentos às novas exigências do mercado: investir no social.
Diferentemente de uma ajuda assistencialista, as empresas preocupam-se com o
resultado de seus investimentos e exigem o monitoramento e a avaliação das
ações. Empresas que podem ser consideradas cidadãs investem no social não só no
que se refere ao cumprimento das leis, mas também no sentido de antever
necessidades humanas, para que haja desenvolvimento pleno da sociedade.
Uma prática que, a partir desse
cenário, passa a ser desenvolvida, é a realização do empregado como ser humano,
com o aproveitamento máximo de suas potencialidades. Assim, a empresa
ganha funcionários mais satisfeitos que
produzem mais; funcionários ganham, pois investindo no social, a empresa está
investindo na vida particular dele e na comunidade; a sociedade ganha, afinal é
nela
que todas estas transformações
acontecem.
No meio empresarial brasileiro,
pode-se perceber duas visões distintas sobre a atuação social: a visão
pós-lucro da responsabilidade social empresarial e a visão pré-lucro.
A primeira visão surge da
mentalidade clássica da administração de empresas, a da simples maximização dos
lucros, na qual a análise ambiental não é utilizada como ferramenta
estratégica. Neste contexto, as ações normalmente partem após um acontecimento
nas comunidades vizinhas, com repercussões negativas para a empresa, como
desastres ambientais, situações diversas de calamidade, elevados índices de
criminalidade, analfabetismo, péssimas condições de saneamento, dentre outros
diversos tipos de carências sociais.
A segunda visão tem como objetivo
maior o desenvolvimento sustentável da sociedade, fazendo parte do planejamento
estratégico da organização, apontando para o equilíbrio entre performance
corporativa ética e compromisso social. Atualmente, fatores como educação,
saúde, meio ambiente, segurança, cultura, esporte e lazer são responsáveis pela
continuidade de um crescente ciclo de consumo e pelo desenvolvimento de toda a
cadeia produtiva em torno da sociedade.
Não é preciso muito esforço para
perceber que as empresas socialmente responsáveis, que pensam não somente no
lucro, mas acima de tudo, no ser humano, são mais valorizadas e reconhecidas,
com a preferência dos seus clientes. Em uma pesquisa da You & Company com
cerca de 2.000 estudantes de MBA revelou que mais de 50% deles preferiria
trabalhar em empresas éticas, mesmo que
isso significasse salários menores. Dessa forma, comprova-se que as empresas
com essa filosofia são capazes de atrair e reter talentos.
FONTE: www.blog.fipecafi.org
RESENHANDO:
O contexto de responsabilidade
social dentro de uma empresa vai além de apenas doações financeiras. O
empresário e toda sua equipe tem que montar projetos que mostre o quanto a
empresa é ética e apresenta propostas plausíveis a ajuda humana dentro e fora
da Instituição. As empresas deste século prisma por isso, incentivando a todos
a serem sustentáveis e usarem estes parâmetros na sua conjuntura social.
ADM. CLAUDILÂNYO GONÇALVES

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